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domingo, 28 de abril de 2013




Odeio ver seu coração se quebrar
Odeio ver seus olhos ficarem escuros quando se fecham
Mas eu já estive lá antes

Por todo o ar que há em seus pulmões
Por toda a alegria que está por vir
Por todas as coisas que você está vivo/a para sentir
Apenas deixe a dor te lembrar que corações podem se curar
Como você saberia?



[Por pessoas que sempre pensamos que estariam ao nosso lado e que estaríamos ao lado delas. A saudade, a raiva, só batem quando já houve um sentimento totalmente contrário a estes anteriormente. Que pena que a vida tem dessas coisas. Essas coisas de gente que nunca mais será a mesma pessoa pra gente]

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Antes de responder, tranque a hipocrisia no banheiro

Venho travando um duelo comigo mesma. Já faz algum tempo. Talvez muito tempo.
Apenas porque me deparei com a mais profunda verdade, que é muito difícil de se encarar. É quando a gente descobre, ou melhor, percebe que aquilo que mais apontamos nos outros é também um dos nossos mais gritantes erros.

Como é duro encarar isso. Saber que aquela mediocridade que se vê no outro, que a mesquinhez, a hipocrisia, está em nós e por isso a vemos tão gritantemente no outro. É como porradas seguidas na cara 

E como é duro trabalhar isso! Quando mal se vê lá está você, fazendo de novo e de novo, apontando dedos, diagnosticando maldades e atitudes, analisando a crueldade de outrem, usando como ferramenta nada mais nada menos que a suas próprias maldades, atitudes e crueldades. Julgando com martelo de chumbo.

Não sei se é possível não fazer isso. E se eu estivesse no lugar do outro, teria feito o mesmo que julgo que ele fez contra mim? Acharia errado ou injusto fazer o que o outro fez da forma que julgo ser agora?
Provavelmente com mesquinhez eu pense que sim. Quando na realidade sei que eu faria o mesmo, que reclamaria do mesmo, que agiria da mesma forma.

E se fizessem pra mim o que eu fiz para o outro? {Antes de pensar na resposta, tranque a hipocrisia no banheiro}


Mas sabemos que não somos santos. E continuaremos a pegar nossos martelinhos e apontar os dedos.
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Oi, vem sempre aqui??






































Sabia :)
domingo, 7 de abril de 2013

Talvez

Um dia acordei e percebi que tu não estavas mais ali. Como um fugitivo da polícia, tu desapareceste. Sem adeus, sem uma discussão. Apenas se foi. Não sei bem o que eu sinto. Talvez eu tenha fugido também. Talvez as coisas são como são porque não há escolha: não há futuro. Talvez assim seja melhor; antes que meu coração pertença a ti, antes que tua saída me deixe em pedaços.

Talvez é bom não ter um fim, um ponto final. Talvez um dia a gente retome tudo de onde parou. Talvez.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

A grama não era verde o suficiente aqui, depois de te ver com as minhas lágrimas não tenho certeza onde você foi.
Agora nós somos apenas passado, e as cobras, elas estão rastejando, me perseguindo para o meu fim.
Eu não consigo dizer onde é, estou correndo de novo.


A faísca nunca acendeu o fogo, embora eu tentei e tentei e tentei.

O vento veio dos seus pulmões, um furacão da sua língua.
E eu vou manter os seus segredos comigo, logo atrás dos meus dentes
Sua raiva, sua âncora, mas eu vou navegar muito mais além.


(Vou continuar correndo, vou continuar correndo de novo)
(Continuar correndo, vou continuar correndo)

Oh, quando eu chegar lá, não será longe o suficiente
Sou uma traidora, está no meu sangue

Se alguma vez eu chegar lá, não será rápido o suficiente
Sou uma renegada, está no meu sangue

Sou uma desertora, eu sempre fui.