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terça-feira, 21 de maio de 2013

Por vezes me dá a impressão de que há diversos mundos. Sim, cada mundo girando em torno de cada umbigo. Estamos rodeados deles.
Impressionante como se consegue reclamar sobre a atitude alheia sem saber o quanto custou para a pessoa fazer aquilo. Não se sabe o tempo que aquilo levou, o gasto de horas e maneiras de se tentar fazer algo. Uma palavra, uma frase, e você detona com todas as expectativas de alguém que pode ter demorado horas, dias, meses, anos para construir algo.
Nos sentimos ofendidos e nos damos então ao direito de ofender.


domingo, 19 de maio de 2013

Quem sabe é o que eu esteja fazendo


sábado, 18 de maio de 2013

Caos


O que é dito. O que não é dito. Tudo isso não sai da minha cabeça. Culpas e delegações de culpa. Perdão e certeza de que não há volta.

Minha vida está um caos. Ou pelo menos parte dela. Perdi tanta gente, mas me pergunto: um dia eu as tive?

Amigo de verdade fica contigo para sempre, não? Então por que ninguém fica? Eu já sei de quem é o problema: sou eu mesma. Não sei o que faço; já tentei achar o erro para consertar. Talvez não seja eu, afinal. Talvez seja o ambiente, o tempo. Talvez sejam mesmo as pessoas.

Só sei que eu não sei o que pensar. Não quero acreditar que minha vida será um eterno fazer e desfazer. Quero amizades intermináveis. Quero amigos que estejam comigo nos dias de glória e de derrota. Quero poder fechar meus olhos e confiar sem estremecer.

Quero ser velha e ter amigos que acompanham minha vida há, no mínimo, 50 anos. Quero sentir saudade de verdade, fazer viagens pela serra gaúcha para fotografar paisagens com pessoas que queiram estar comigo e que me amem.

Quero tanta coisa; duvido de tanta coisa. Esse é o caos. Essa sou eu hoje.
segunda-feira, 13 de maio de 2013



Você deveria se preocupar caso você não se importasse. Você se importa e é por isso que revolta, que nunca é o suficiente. E irrita mais ainda por se importar. Você não está só. Somos solitários nessa multidão. E pelo que sei, sempre foi assim. Não significa que dois (ou mais) solitários não possam compartilhar suas solidões.
sábado, 4 de maio de 2013

O mais importante




Hoje quero falar sobre a natureza original do homem: a maldade. Sim, nascemos maus (muitos permanecem nesse estado por toda a vida). Pensando nisso, fico em dúvida se podemos culpar a humanidade por seus atos ruins. Se está na nossa natureza, por que recriminar?

Por que não achar normal que a cada dia surgem mais decepções? Por que se chatear com pessoas, quando a gente sempre pode esperar o pior delas?

Mas sabe que um dia ouvi dizer que o amor é maior que tudo. E ele é. De todas as coisas no mundo, ele é o sentimento mais importante. É ele que permite que vejamos sol em dias de chuva, flores brotando no meio do deserto, cinzas se transformando em novos objetos. O problema é que as pessoas esquecem o amor. Ou melhor, o rotulam. Acham que amor é só coisa de família e de namorado. Esquecem dos mais diversos tipos desse mais nobre sentimento e o focam para um só lugar: para si mesmos.

O egoísmo é a doença desse século (ou milênio? Ou será que foi sempre assim?). As pessoas esquecem que esse planeta é feito de comunidade e não de pessoas sozinhas. E acho que aí que nasce a maldade. É na falta de amor (ou no excesso de amor próprio).
Acho que amor próprio é essencial. E cada dia a maldade do mundo me leva a crer que o egoísmo é o caminho a seguir, mas então algo acontece: o amor me chama de volta. Porque o amor é maior que tudo.

Eu não digo que amo qualquer pessoa. Eu procuro escolher as pessoas que vou amar e acabo me entregando muito facilmente uma vez que essa pessoa tem um espaço reservado no meu coração. A questão é que nem todo mundo é amável. Ou, pelo menos, nem todos se encontram em uma posição de retribuir esse amor. Aí que acontecem as decepções e caminhamos novamente na pior das estradas, que é a do egoísmo e ódio, o caminho da auto-destruição.

O amor precisa voltar a reinar. Talvez nesse dia pessoas não enganarão pessoas; pessoas não irão cair em depressão ou não se sentirão sem chão. Dá para imaginar um mundo assim? 

Esses dias lancei a famosa frase “haters gonna hate” para minha amiga Je e ela me respondeu do jeito mais surpreendente: “but lovers gonna love”. É, love > hate. Falta a gente lembrar disso e, principalmente, viver isso.

Todo dia acordo querendo ser uma pessoa melhor. Sei que nunca chegarei a um ideal, mas sei que esse é o jeito de viver: buscar o melhor. Posso recair, mas enquanto eu voltar a pensar no amor, eu sei que tem saída.